quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Jésus Márquez

Sevilha, 12 de Setembro de 2010. Novilhada de Gabriel Rojas, complicada e bem apresentada, para os Novilheiros Nuno Casquinha, Martin Nuñez e António Espaliú.
Na memória de todos (toureiros e espectadores), estava presente, ainda, a gravíssima cornada de Luis Mariscal, ocorrida naquele mesmo “ruedo”, menos de um mês antes. A cornada sofrida por Jésus Marquéz, no tércio de bandarilheiras do quarto novilho da ordem, fez “pairar” sobre todos a sombra da recordação de Luis Mariscal.
À saída do primeiro par de bandarilhas, ao quarto da ordem, o novilho de Gabriel Rojas “prendeu” Jésus Márquez pelo músculo direito, de uma forma rápida e certeira. Apesar de o bandarilheiro se levantar, pelo seu próprio pé, logo se apercebeu a gravidade do percalço, dada a impressionante hemorragia. Nesses angustiosos momentos, todos recordaram a cornada sofrida por Curro Sierra, nesta mesma praça, e por um novilho desta mesma ganadaria, de Gabriel Rojas.
Após ter sido operado na Enfermaria da Maestranza, o Cirurgião Chefe da Praça, Dr. Ramon Vila, declarou: “Hemos vivido momentos muy críticos, ha habido momentos que pensábamos que le perdíamos. Cuando entró en la enfermería había perdido muchísima sangre, ha sido muy difícil estabilizarlo porque se había quedado sin sangre”.

Parte Médico: "Herida inciso contusa en región inguinal derecha con trayectoria ascendente de 20 centímetros que lesiona cuádriceps femoral y ligamentos inguinales, alcanzando y seccionando la vena femoral a nivel de la bifurcación con arrancamiento del tallado de la safena. Control vascular, reparación de vena femoral con injerto de safena. Friedrich y reparación de tejidos blandos y colocación de drenajes. Pronóstico muy grave."

Video 1 - Cornada Jesus Marquez



Video 2 - Burladero




Entrevista a Jesus Marquez

José Pedro Prados, El Fundi

15 Agosto de 2009, Praça de San Sebastian, 7ª Corrida da Semana Grande de San Sebastian. Durante a lide do quarto touro da ordem, da ganadaria de Victorino Martin, touro com “motor” e comportamento incerto, ficando curto no final dos “muletazos”, José Pedro Prados “El Fundi”, fazia um esforço titânico, a fim de conseguir sacar-lhe os “muletazos”. Esteve por cima do touro, que se entregou em alguns momentos. Porém, no final da faena, já longa, numa “tanda de circulares”, o touro ficou-se curto, El Fundi não encontrou saída e deu-se a colhida. O touro de Victorino passou o toureiro de um corno ao outro, no ar, caindo o "diestro" desamparado na arena, de cabeça, ficando inanimado, à mercê do touro. Foi retirado da arena, inconsciente, pela sua quadrilha, sangrando do ouvido esquerdo. Temeu-se o pior. Já na Enfermaria, viria a recuperar a consciência, embora sem mobilidade nas extremidades do corpo. Pouco depois, moveu as mãos e os dedos dos pés, mas não as pernas. Segundo as primeiras declarações do Dr. Eduardo Ayestarán, membro da Equipa Médica da Praça, suspeitava de uma fractura na base do crâneo.

Parte Médico
“Traumatismo craneoencefálico con pérdida de consciencia e incluso de movilidad momentánea, aunque posteriormente la recupero, otorragia (hemorragia en el oído) izquierda y desgarro en la bolsa escrotal.”



Vídeo 1 - Mundotoro


Vídeo 2 - Burladero


Vídeo 3 - Fundi UVI

Luis Mariscal

Sevilha, 15 de Agosto de 2010. Corrida tradicional das festividades da Virgen de los Reyes. Quinto toiro da noite, com presença, trapio e apresentação, da ganadaria de Peñajara. No tércio de bandarilhas, Luis Mariscal, às ordens de seu Matador e irmão, Salvador Cortés, “borda” o toureiro, no primeiro par de bandarilhas. No terceiro par, aquando do cite, e devido a um estranho do touro, emenda a trajectória para a reunião. Apesar de cravar “no alto”, o touro colhe-o, de maneira certeira. Levanta-o no ar, suspenso pela perna esquerda, com o piton cravado no músculo. Segundos que se fazem eternos, com o touro sacudindo o toureiro no ar. Luis Mariscal cai na arena da Maestranza, como um trapo. Permanece inerte, olhando a ferida e tentando estancar a hemorragia. Na Praça, todos se aperceberam da gravidade da cornada, como se viria a confirmar.
Foi imediatamente conduzido à Enfermaria, onde foi submetido a uma complicadíssima cirurgia, que durou quatro horas, a cabo da Equipa Médica liderada pelo Cirurgião Chefe da Maestranza, Dr. Ramón Vila.

Parte Médico Luis Mariscal:
“Presenta cinco heridas en cara anterior, lateral interna y posterior del muslo izquierdo con hemorragia arterial y venosa activas y cuadro de shock. Se procede bajo anestesia general a la intervención encontrando una herida que desde la cara lateral interna y en una trayectoria de 25 cm saliendo en la cara anterior por debajo de la ingle; otra trayectoria que hacia abajo rompe músculos sartorio, vasto interno del cuadriceps y fibras del biceps femoral llegando hasta el fémur y en una extensión de 20 cm llegando hasta la cara lateral interna de la rodilla y rompiendo la arteria femoral superficial y vena femoral a nivel del anillo de Hunter. Otra trayectoria hacia atrás en una extensión de 10 cm y otra hacia delante y afuera de unos 15 cm que sale por la cara lateral externa del muslo. Presenta herida inciso-contusa con hematoma en región frontoparietal izquierda que se sutura. Se procede a las anastomosis de la arteria y de la vena, esta última con injerto de safena de la misma pierna.
Se transfunde sueros, expansores de plasma, cinco unidades de concentrados de hematies y heparina sistémica.
Cierre de planos musculares y aponeuróticos y piel y colocación de varios drenajes”
Pronóstico: Muy grave, que le impide continuar la lidia siendo hospitalizado"




terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Israel Lancho

Feira de San Isidro, 27 de Maio de 2009. Terminava uma tarde em que os touros Palha haviam “estado por cima” da terna de Matadores. Quando nada o fazia prever, chegou a cornada. O “diestro” Israel Lancho foi colhido, dramaticamente, pelo sexto touro da tarde, quando finalizava a faena, “entrando a matar”.
Lancho deixou uma estocada dianteira e ficou na cara do touro. O touro não perdoou, levantando o Matador pelo tórax, colhendo-o com grande violência.
Israel Lancho ficou colado aos pitons do touro, de nome “Sevilhano”, da Ganadaria Palha e com 609 Kg. O touro derrotou-o e revolveu-se por diversas vezes; o Matador tentou agarrar-se ao touro, tentando libertar-se do Palha e, quando finalmente o conseguiu, a quadrilha levou-o de urgência à Enfermaria, onde foi operado pela Equipa Médica do Dr. Máximo Garcia Pradós, sob anestesia geral e transladado à Clinica Virgen del Mar.
Felizmente, o piton não alcançou o pulmão, no entanto, segundo o Dr. Garcia Padrós, Lancho salvou-se de milagre, o touro podia ter-lhe partido o coração, uma vez que a cornada foi em tudo semelhante às de Montoliú e "Yiyo".

Parte Médico: "Herida por asta de toro con orificio de entrada en hemitórax izquierdo con una trayectoria ascendente de 20 centímetros penetrante en cavidad torácica y orificio de salida en quinto espacio intercostal. Neumotórax y hemotórax. Pronóstico muy grave".

Vídeo 1 - TV 5


Video 2 - TeleMadrid


Video 3

José Tomás

Feira de S. Marcos, Aguascalientes, México. 24 de Abril de 2010. Viveu-se o drama quando o touro “Navegante”, de 487 Kg, número 113 da ganadaria de Santiago, de encaste Saltilho, propriedade de Pepe Garfias , segundo do lote de José Tomás e o quinto da tarde, o feriu de gravidade estrema. Uma cornada brutal no músculo esquerdo, que colocou o “diestro” na fronteira, entre a vida e a morte.
Ao executar um cambio de mão, da direita para a esquerda, o touro revolveu-se, num palmo de terreno e colheu o Matador, de forma espectacular. Quando José Tomás tombou na arena, a hemorragia denunciava a gravidade do percalço. Mais de três horas e meia durou a operação, na Enfermaria da Praça. Os primeiros trinta minutos foram de pânico generalizado, temia-se pela vida do toureiro. Pelos altifalantes da Praça, chegou a pedir-se aos espectadores, portadores de sangue tipo A negativo, que se dirigissem à Enfermaria, a fim de doar sangue para salvar o “diestro”. José Tomás esvaia-se em sangue, e no total transferiram-lhe mais de 8 litros de sangue.

Parte Médico: “Herida por asta de toro en el tercio medio superior del muslo izquierdo en cara anterior con una trayectoria hacia arriba y atrás aproximadamente de 15 centímetros, lacerando los vasos femorales, arteria y vena. Debido a la cantidad de sangre que perdió el diestro su estado es grave, pero estable hasta el momento.
Intervinieron en la operación los médicos Alfredo Ruiz Romero, Rubén Romo del Villar, Enrique González Careaga, Luis Miguel Chávez Gómez, José Luis Martínez, Jesús Villalobos. Se encuentra en la Área de Terapia Intensiva en la Cama 2 del Hospital Hidalgo”.
Os facultativos destacam ainda a importância do desempenho do bandarilheiro Diego Martinez, que, ao transportar José Tomás a caminho da Enfermaria “metió la mano en la pierna de Tomás y le taponó la hemorragia”.



Vídeo 1 - TV Azteca



Vídeo 2 - Canal 30



Vídeo 3 - Perspectiva Bancada (Espectador)



Vídeo 4 - Perspectiva da Bancada (Espectador)



Vídeo 5 - Reportagem Aguascalientes TV



Vídeo 6 - Reportagem NTR


Vídeo 7 - Noticiero Taurino

Jaime Ostos

Tarazona de Aragón, 17 de Julho de 1963. Abriu Praça Angel Peralta, lidando um touro de Cobaleda. Deu volta arena depois de uma grande ovação. Para os restantes seis touros, da lide ordinária, o cartel era composto por Jaime Ostos, “El Viti” e “El Caracol”.
Assim, o primeiro touro da lide ordinária, de nome “Nevado”, da Ganadaria de Ramos Matía Hermanos, de Salamanca, coube em sorte a Jaime Ostos. Recebeu-o com verónicas cingidas. Após duas varas e dois pares de bandarilhas, o “diestro” iniciou a faena de muleta com uns passes por baixo. Ao iniciar ao natural, é “empitonado” pelo touro. O vento forte que se fazia sentir na praça deixou o Matador a descoberto. O touro, seguindo a sua investida, meteu o corno por baixo, levantando o toureiro, com uma cornada seca, no baixo ventre.
Desde o primeiro momento que se pode apreciar a gravidade da colhida, pela intensa hemorragia produzida. Angel Peralta, que saltou à arena, tentou, metendo os dedos na ferida, suster a continua perda de sangue.
Imediatamente transportado à Enfermaria, Jaime Ostos foi atendido pelo Cirurgião da Praça, Dr. Félix Ilarri, e pelo Dr. Val-Carreres, Cirurgião da Enfermaria da Praça de Zaragoza, que se encontrava, casualmente, na praça, como espectador.
Devido à gravidade das lesões de Jaime Ostos e à grande quantidade de sangue perdido (estima-se que o Matador tenha perdido 10 litros de sangue, em consequência da hemorragia), os Médicos esperaram cerca de uma hora para o operarem. Durante este tempo, limitaram-se a tamponar a ferida, evitando que o “diestro” se dessangrasse. No entanto, ao comprovarem que o estado do Matador se agravava, devido ao intenso “shock” hemorrágico, os cirurgiões decidiram operá-lo: ou vida ou morte. Antes da intervenção cirúrgica, foi chamado um sacerdote, que administrou ao toureio os últimos Sacramentos.

O Dr. Félix Ilarri, facultou o seguinte Parte Médico, sobre o estado de Jaime Ostos: “Durante la Lídia del primer toro ingresó em la enfermería el matador de toros Jaime Ostos, que presenta uma herida por asta de toro en la cara anterior tercio superior del muslo derecho, de unos siete centímetros de extensión, com uma trayectoria ascendente que desgarra el músculo sartorio y penetra por la arcada crural, rompiendo la vena ilíaca externa, provocando grandes destrozos en espacio retroperitoneal y copiosísima hemorragia. Intenso “shock” hemorrágico que hace precisa tranfusión de sangre, cinco litros. Prognóstico gravísimo. Queda hospitalizado en la enfermería de la plaza de toros de Tarazona por no poderle trasladar, dado su estado.”

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ramón Vila Giménez

Ramón Vila nasceu em Sevilha, no bairro de San Lorenzo, em 1938, filho do também Médico e Cirurgião Chefe da Enfermaria da Praça de Touros de Sevilha, Ramón Vila Arenas.
Estudou Medicina na Faculdade de Medicina de Sevilha. Foi Professor das Disciplinas Práticas de Cirurgia, de 1957 a 1961. Posteriormente, foi destacado para o Departamento de Cirurgia do Hospital Virgen del Rocío de Sevilha. Entre os anos 1978 e 2001 foi Chefe de Secção deste Hospital e Coordenador da Área Cirúrgica, desde de 1998.
No ano de 1965, iniciou a sua assistência na Enfermaria da Praça de Touros de Sevilha. No ano de 1972, é promovido a Primeiro Ajudante de Equipa, a qual era liderada por seu pai, Ramón Vila Arenas. Em 1978, após a aposentação de seu pai, converte-se em Chefe da Equipa Médica de La Maestranza, onde permanece até aos dias de hoje.
Foi Presidente da Sociedade Espanhola de Cirurgia Taurina, durante 6 anos. Autor do livro “Cirurgia Taurina, Mito ou Realidade”, publicou mais de 100 trabalhos sobre Cirurgia Taurina.
Na sua larga trajectória como Cirurgião Taurino, são várias as experiências vividas. É famosa a frase de seu amigo Paquirri, quanto reclamou a sua presença em Pozoblanco, no ano de 1984, mas, infelizmente, o Dr. Vila não pode chegar a tempo de tentar salvar-lhe a vida.
Na Temporada de 1992 assistiu a duas cornadas mortais na Maestranza, ambas directamente no coração: uma, a de Manolo Montoliú, a 1 de Maio; outra, a de Ramón Soto Vargas, a 14 de Setembro.
Sempre contou que a cornada mais grave a que teve de fazer frente foi a do Novilheiro Curro Sierra, em Junho de 2004, quando um novilho de Gabriel Rojas lhe arrancou a união da ilíaca com a femoral. Graças à presença de Cirurgiões Vasculares na Equipa Médica da Enfermaria de Sevilha, foi possível fazer um by-pass e salvar a vida e a perna do jovem Novilheiro.
Ramón Vila é uma referência no Mundo da Cirurgia Taurina espanhola e mundial, conhecido como o “Anjo da Guarda dos Toureiros”.



Vídeo 1


Vídeo 2

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Julio Aparicio

Feira de San Isidro, Praça de Las Ventas, em Madrid. Julio Aparicio vestia de negro e prata, como se o traje anunciasse a sua tarde mais negra em Madrid. Ele que era apodado pela aficion com “El Nino de Las Ventas”.
Aparicio muleteava com a mão esquerda, iniciando uma tanda ao natural, quando o touro, um jabonero de Juan Pedro Domecq, ferrado com o número 181 e com 580 Kg de peso, de nome “Opíparo”, o derrubou com os quartos traseiros. Ao cair, tentando gatinhar para trás, o touro colheu-o. Literalmente, o piton atravessou-lhe a mandíbula, com um derrote seco. O corno havia entrado pelo pescoço e saído pela boca.
Depois de ser operada na Enfermaria da Praça de Las Ventas, a equipa liderada pelo Dr. Máximo Garcia Pradós deu a conhecer o seguinte Parte Médico: “Herida en región submandibular con una trayectoria ascendente que penetra en cavidad bucal, atraviesa la lengua, alcanza el paladar con fractura del maxilar superior. Pronóstico muy grave”.
Em declarações à EFE, o Dr. Garcia Pradós afirmou, ainda: “No tenemos por qué temer ni por su vida, ni por posibles secuelas, aunque tendrá una recuperación muy lenta. Es una cornada muy seria. Le ha roto prácticamente toda la boca, la lengua, el paladar y el maxilar superior. Le hemos entubado en la enfermería y hemos conseguido estabilizarlo. Ahora en el hospital 12 de Octubre tendrán que seguir con la intervención y ver hasta dónde llega la fractura del maxilar. Aún es pronto para hacer valoraciones más concisas. Hay que esperar.”
Por seu turno, o Hospital 12 de Octubre, de Madrid, emitiu o seguinte Parte Médico: “Julio Aparicio entró al quirófano del Hospital 12 de Octubre de Madrid para ser intervenido por segunda vez. Las pruebas han determinado que no hay rotura en la base del cráneo, algo que preocupaba a los médicos, confirmándose sin embargo la rotura del paladar superior. Según los doctores, se trata de una operación de gran complejidad puesto que hay que reconstruir toda la zona afectada, lo que llevará varias horas. Los médicos aseguran que se encuentra estabilizado pese a que la cornada, como adelantó el parte del doctor García Padrós, es muy grave.”


Vídeo 1


Vídeo 2

Antonio Velásquez

México, 9 de Março de 1958, o Matador Antonio Velásquez, de 38 anos de idade, sofreu uma cornada idêntica à sofrida por Julio Aparício, na Praça de Las Ventas, em Madrid, em Maio de 2010.
Antonio Velásquez foi grande na sua época. Um toureiro valente, daqueles sem reservas, que em cada actuação saem dispostos a “jogar a vida”, no “ruedo”. Naquela trágica tarde, alternavam com Humberto Moro e José Luis Tirado, perante toiros Zacatepec. Rezam as crónicas que, perante o segundo do seu lote, de nome “Escultor”, um toiro bruto, com um piton esquerdo intratável. Antonio Velásquez começava a sua faena pelo lado esquerdo quando foi “prendido” pelo seu oponente, que lhe infligiu uma cornada pelo lado direito do pescoço, a qual lhe perfurou a língua e o palato (tal como sucedido com Julio Aparicio), fracturando-lhe o maxilar inferior e a base do crâneo.
À perícia dos médicos Ibarra e Rojo de la Veja salvaram a vida do Matador, que passaria, no entanto, por vários meses de calvário. As sucessivas cirurgias a que foi sujeito foram dolorosas, deixando sequelas na linguagem do Matador Antonio Velásquez.