
Matthew Peter Tassio, um jovem americano de 22 anos, faleceu, quase de forma instantânea, ao ser “empitonado” por um “Torrestrella”, no sétimo “encierro” de 1995.
Foi a colhida clássica de um corredor inexperiente: caiu e levantou-se, tentou fugir, ao invés de se manter no solo, imóvel… neste instante, o piton do “Torrestrella” levou-o por diante, sendo arrastado 15 metros. A cornada atravessou-lhe o fígado e seccionou a aorta.
Nem um gemido. A paragem cardíaca foi quase instantânea; quando o piton do toiro o soltou, Matthew Peter Tassio ainda deu uns passos; andou, vacilante, em nebulosa agonia, uns metros, até cair junto à “valla”.
Foi imediatamente atendido pela equipa da Cruz Vermelha, que mais tarde relataria: “El toro lo levantó en su cuerno derecho, después siguió corriendo, tambaleándose hasta la valla, donde se desplomó”.
O Cirurgião Chefe das Urgências, Mariano Martínez Vergara, declarou, incrédulo: “En 30 años nunca había visto una cosa tan grave. Cuando llegó al hospital estaba prácticamente muerto, las lesiones eran mortales».
O Toiro, de nome “Castellano”, estava marcado com o número 5 e pesava 575 Kg. Ditou o sorteio que, nesta mesma tarde, fosse lidado e estoqueado por Juan Mora.
Matthew Peter Tassio era um desconhecido, um dos milhares de turistas, sem “pedigree” tauromáquico, que invadem Pamplona, por altura das festividades de San Fermin. Foi a 13ª vítima mortal dos “encierros”.
Sem comentários:
Enviar um comentário