quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Francisco Rivera Paquirri

26 de Setembro de 1984, Praça cordobesa de Pozoblanco, fazem o “paseíllo” Francisco Rivera Paquirri, Vicente Ruiz, El Soro y José Cubero, Yiyo. Anunciadas as divisas de Victoriano e Sayalero y Bandrés.
No seu primeiro touro, Paquirri havia cortado uma orelha. O segundo do seu lote, de nome “Avispado”, da ganaderia de Sayalero y Bandrés, colheu-o quando lanceava de capote, provocando-lhe uma profunda cornada no músculo direito. A lesão era gravíssima, uma vez que as artérias importantes haviam sido gravemente lesadas, tendo como consequência uma hemorragia impressionante. Na enfermaria da Praça, os médicos tentam controlar a hemorragia. Decidem trasladá-lo, com urgência, para a Clínica Reina Sofía de Córdoba. A viagem é trágica. O estado de Paquirri agrava-se, no decorrer da viagem de trasladação. Por este facto, alteram-se os planos e é conduzido ao Hospital Militar de Córdoba, onde ingressa já cadáver.


quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Curro Sierra

A gravíssima colhida de Curro Sierra marcou a novilhada de abono celebrada na tarde de 20 de Junho de 2004.
O novilheiro sevilhano foi colhido ao entrar a matar. “Empitonado” pelo músculo direito, toda a assistência se apercebeu, imediatamente, da gravidade do percalço sofrido, ao ver a “taleguilla” coberta de sangue.
Segundo o Dr. Ramón Vila, cirurgião chefe da Praça de Touros de Sevilha, a cornada foi a mais grave que assistiu, desde as mortes de Monolo Montoliú e Ramón Soto Vargas, no ano de 1992, na mesma arena. Dr, Vila afirmou ainda que a cornada sofrida por Curro Sierra foi praticamente igual à que custou a vida a Paquirri, em 1984, em Pozoblanco.
Parte Médico facultado pela equipa médica de “La Maestranza” de Sevilha:
«Cornada en el vértice del triángulo de Scarpa, que rompe la femoral común, rompe la terminal de la iliaca y el separador de la bifurcación femoral, con una extensión entre 35 y 40 centímetros, llegando a la pala de la iliaca aunque no penetra en la cavidad abdominal. Controlada la hemorragia, el doctor Font, cirujano cardiovascular, intenta unir las arterias pero posteriormente se opta por un injerto de la safena, de unos 8 centímetros, en la unión de la femoral. Pronóstico muy grave».

Declarações Dr. Ramon Villa

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Manolo Montoliú

Día 1 de Maio de 1992. Praça de Touros de Sevilla, “La Maestranza”. Três “maestros” (Manzanares, Capea e Ortega Cano) são os “cabeças de cartaz” do décimo quarto festejo das “abrileñas”.
Sai o primeiro da ordem, de nome “Cabatisto”, marcado com o número 27, com o peso desmedido de 596 kg, da Ganadaria de Atanasio Fernández.
Para o “tércio” de bandarilhas sai Manolo Montoliú, da quadrilha de Manzanares.
Montoliú (que também havia sido Matador de Touros), havia-se convertido num brilhantíssimo toureiro de prata: elegante, eficaz, seguro e conhecedor.
No primeiro par de bandarilhas, a tragédia: o touro, com o “piton” esquerdo, colheu Montoliú e “abriu-lhe o coração em dois, como se fosse um livro”, com diria, mais tarde, o Doutor Vila, médico cirurgião da “Maestranza”.
Um touro, na arena da “ Maestranza” havia matado unm toreiro de prata, naquela dia vestido de “azabache”, com arte e coração de ouro.
Parte Médico Oficial, facultado pelo Doutor Vila, sobre a morte de Montoliú.
«Herida inciso contusa en la base y cara interna del tórax derecho. Rompe las arterias suprahepáticas, rompiendo también la base del pulmón derecho y el pericardio atravesando el ventrículo derecho del corazón y la aurícula izquierda, rompiendo el lóbulo superior del pulmón izquierdo llegando hasta la base izquierda del cuello. Ingresó en la enfermería prácticamente cadáver, sin reflejos, sin respiración. Inmediatamente se procedió a abrir el tórax, a realizar maniobras de resucitación sin que se pudiera lograr en ningún momento la resucitación del paciente».

Vídeo 1


Video 2